quinta-feira, 13 de novembro de 2008

Agora!


Hoje amanheci com um descontentamento inexplicável, um peso na alma, uma agonia e inquietação, vontade de ficar de mal com o mundo e descontar em alguém em especial.


Lembrei de um trecho de um poema de Álvaro de Campos, heterônimo de Fernando Pessoa que diz o seguinte:


"Seja o que for, era melhor não ter nascido,
Porque, de tão interessante que é a todos os momentos,
A vida chega a doer, a enjoar, a cortar, a roçar, a ranger,
A dar vontade de dar gritos, de dar pulos, de ficar no chão, de sair
Para fora de todas as casas, de todas as lógicas e de todas as sacadas,
E ir ser selvagem para a morte entre árvores e esquecimentos..."


Não sei o que a vida me reserva quanto as minhas expectativas de realizações profissionais, o encontro de algum novo "grande amor", aff... ainda tenho tanto que experimentar, nem sei quantos sorvetes ainda não provei...


Preciso utilizar desse momento como alavanca, um impulso pra sair da mesmice que me atordoa, de verdade, preciso acontecer, não apenas ter ou ser, acontecer.

Um comentário:

Marcos Freitas disse...

Nos acontecemos a todo minuto, por isso que temos que tomar cuidado com os nosso atos.