quinta-feira, 11 de dezembro de 2008



Contei a um amigo que pararei de escrever no meu blog, então esse é o ultimo post que estou deixando.


O negócio é o seguinte, quero me divertir com aquilo que faço e me pego tendo que escrever por obrigação, pra manter o blog. O prazer é que forma a alma daquilo que fazemos, e a alma determina o sentimento, a alegria é explicita pra quem lê, tudo é um jogo de bate e volta, alegria irradiada, recebo diretamente esse sentimento.


Falávamos de algumas pessoas que sem assunto se tornam repetitivas, que acham que a quantidade do que elas falam irá influenciar no quanto as pessoas gostarão delas. Eu sou do tipo que acredita na qualidade do que se fala, e o melhor a se fazer quando não se tem assunto pra falar é... calar.


O calar fala muito, diz muito sobre o tipo de pessoa que você é, diz quando você não gosta ou gosta de alguma coisa já que o corpo também fala, os olhos falam, a boca não precisa falar pra falar... (deu pra entender?).


Bem, "com a palavra..." serviu pra dizer muita coisa, me dar alguns cutucões, auto-crítica, pude ler algumas das coisas que vivi me sentindo fora da situação. Agora me traz uma reflexão: Preciso mesmo estar com a palavra pra poder falar? Geralmente, quando vamos ouvir alguém trazer uma ministração sobre algum assunto, alguém apresenta o sujeito e diz: Com a palavra, Fulano de Oliveira Tal.


Não, na minha vida não preciso ser anunciado, não preciso de microfone pra me fazer ouvir, não preciso pronunciar uma única palavra pra dizer o que sinto, e por hora me calo... ... ... (xíiiiiiuuuu) Tá ouvindo?... O som do silêncio.